Era preciso recomeçar.... Então, foi até o ‘prelo’ Libertou os textos Gritantes e tristes Deixando espaço para Os mais açucarados Que com certeza viriam até ela Sonhos adormecidos Como cheiro de mato E maça verde... Suspiros não tão açucarados E pitangas... Sempre pitangas... E uma chuva de estrelas Agora, não tão espremidas Entre saudade e solidão... Era preciso recomeçar... Então, ela respirou fundo Para decifrar os caminhos E foi... Recomeçar!
Nossa Canção ... ( III ) Diante desse olhar de ternura Tenho que conter O que trago aqui E na sua voz mansa Firme no que sente Perco a razão Nesse meu jeito guardado
Diante desse olhar de estrela Tento conter O que guardo aqui Que sem explicação Permito ficar No som da canção desse olhar
Diante desse olhar de canção Difícil conter o que trago aqui Sem ouvir esse canto Guardado em mim Esse olhar em chama Que diz que ama... Esse meu jeito de amar Nessa nossa canção...
Saudade ... ( XII ) E esta saudade Que fica Em cada canto de mim Em cada dor que sinto Em cada rumo que penso Seguir nesse futuro E fica... Nesse meu peito estreito De tanto sentir De tanto querer ficar De tanto sentir o longe De tanto assim Querer de novo Ter-te aqui Entre meus versos Entre canções prontas Que ainda tenho Desta saudade que dói...
Agora, Sem conter meu coração Esse amor de verdade Tem som tocado Nessa nossa canção
Tem nosso jeito de ser Em versos que guardei Em noites que amei Sem entregar... E que guardei aqui Nesse meu silêncio Sem sair de mim Tentando encontrar Um meio de ter você
De entregar Esse amor guardado Que agora exibo Cantado, em versos Só para você...